segunda-feira, 24 de abril de 2017

OS COLÉGIOS BOM JESUS E PAROQUIAL


Pe. Mário Marangon foi um dos incentivadores da educação em Tuparetama

GINÁSIO BOM JESUS 

A criação do Ginásio Bom Jesus foi um marco importante na história da educação do município. Até então os estudantes de Tuparetama dispunham apenas do ensino primário. Somente os filhos de famílias mais abastadas podiam dar continuidade aos estudos, fazendo o curso Ginasial (da 5ª a 8ª série) nas cidades vizinhas ou em Recife. O ingresso no Ginásio exigia um curso preparatório e teste, denominados Admissão.

Foi Pedro Torres Tunu, recém chegado do seminário, o principal responsável pela implantação do curso Ginasial em Tuparetama. Procurou Francisco Chaves Perazzo que intermediou com Francisco Zeferino Pessoa a cedência de seu armazém da Rua Ernesto de Souza Leite ( hoje local do Supermercado Nordeste) para as aulas.

Não era fácil passar no teste de Admissão. Era como um vestibular
para ingressar no curso colegial, equivalente aos anos de 5ª a 8ª série de hoje
O curso de admissão teve início em 1962, sob orientação de Bernardo Jucá. Funcionava à noite, à luz de lampião cedido por Chico do Bar. O quadro negro fora encomendado a Anastácio Pereira Xavier. Inicialmente o único professor era Pedro Tunu, depois Severino Souto Filho e Maria do Socorro Pessoa, recém chegados à cidade, já formados. Souto assumiu as aulas de Matemática e de Geografia. Socorro, as de Português e de História, enquanto Pedro Tunu afastava-se do ensino para assumir seu cargo de coletor estadual.

Em 1964 o Curso Ginasial foi implantado oficialmente em Tuparetama pelo professor Duque R. Sampaio de São José do Egito, com o nome de Ginásio Bom Jesus ocupando o prédio da Escola Ernesto de Souza Leite.

A primeira formatura do Ginásio Bom Jesus deu-se em 1967 e teve como formandos: Ana Maria C. Perazzo; Adelzita Moraes Silva; Diozita Maria Leite; Maria José Perazzo; Maria de Lourdes Souza; Felicidade Trajano Branquinho; Maria do Socorro F. de Vasconcelos; Maria Bernadete Lima; Clóvis Leite Ferreira; Maria Salete Nogueira; José Arnaldo Rabêlo; Carolina Lima de Souza; Valdir Daniel de Almeida; Adedy Lopes de Araújo e Maria José Viana.  O painel alusivo à formatura, com fotos dos professores e formandos encontra-se no Museu da Casa da Cultura de Tuparetama.

ESCOLA PAROQUIAL 

Marangon e estudantes do Magistério
Construída em 1968, ao lado da igreja matriz, por iniciativa do Pe. Mário Marangon, funcionou até o final do ano letivo de 1990. Inicialmente foi denominada Escola Mínima Paroquial, depois Escola Reunida Paroquial. Suas primeiras diretoras foram Mª Auxiliadora Perazzo Leite (março de 1968 a maio de 1987) e Rita Maria Pessoa  Leite de Lima (maio de 1987 a fevereiro de 1991) .

A Escola Paroquial implantou o Curso Magistério em Tuparetama, cuja primeira formatura deu-se em 1972 com a seguinte turma: Ana Maria Perazzo, Beatriz Aragão Perazzo, Dione de Lima Leite, Lêda Meira, Maria Helena, Maria José Lima, Maria das Graças Oliveira, Maria Socorro de Vasconcelos e Maria de Lourdes Leite Ferreira. O curso Magistério teve como diretores, de sua fundação até 1974, Mario Marongon, Duque R. Sampaio e David Soares.

A partir de 1974 o curso Magistério passou a funcionar na Escola Municipal Joaquim Ferreira de Melo (Colegio Bom Jesus) construído na gestão do prefeito Antônio Ferreira de Melo.  Com a construção da Escola Imaculada Conceição (Hoje EREM Cônego OLímpio Torres) o Colégio Bom Jesus foi desativado e passou a ser sede da Casa da Cultura de Tuparetama e Biblioteca Pública Municipal Escritor Monteiro Lobato.

Tárcio Oliveira 
Texto  adaptado de "Tuparetama, o Livro do Município" 
Por gentileza citar a fonte e autor ao utilizar essas informações

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